Um misto de felicidade e de tristeza.
Sendo eu um profundo conhecedor da rica história benfiquista, lamento por vezes o facto de não ter visto jogar símbolos como Eusébio, Néné ou Chalana, grandes jogadores que empolgavam a massa adepta que a minha geração conhece apenas de ouvido.
Daqui a 20, 30 anos, vou contar que vi o Rui Costa jogar, o Maestro é provavelmente o jogador mais carismático de todos os que sentiram a nossa camisola e eu vou poder dizer que estive lá na sua ultima aparição oficial.
Lamento que em 1% dos "6 milhões" não esteja disponível ou não esteja interessado em prestar a devida e merecida homenagem este Domingo no estádio da Luz. Desta forma vai ser com tristeza que vou olhar em volta e vou ver cadeiras vazias...
Eu vou estar na 7ª fila da bancada PT... ao pé do banco de suplentes onde a poucos instantes do fim dos 90 minutos de jogo o maestro se vai dirigir no momento da sua substituição...
Adivinho lágrimas... e vou recordar por exemplo o momento em que marcou um golo ao Benfica pela Fiorentina, o dia em que foi apresentado como "regressado" a casa e o dia em que marcou à Naval e festejou agarrado à camisola como um puto de 18 anos que acabou de subir aos seniores!